Será que hoje presenciamos mais um caso de autoritarismo?
Será que muitos podem entender o termo ou ato, apenas como mais uma “competência pelo poder da autoridade”. Tchau brigado.
Será?
Será que muitos outros, desprovidos de interesses e com um pouco de bom senso, se questionam: “Onde estava o chefe imediato? Onde estava o secretário da pasta? Onde estava o secretário de Administração?” e por fim, se questionam “Será que a autoridade máxima do município não tem mais o que fazer do que resolver problemas de relacionamento, como assim ele descreveu?”
Será?
Será que há quem diga que ele foi exercer o seu poder e, aparente, abuso de autoridade aliado a demonstração de relevante incompetência gerencial e administrativa uma vez defende tanto a terceirização e nem consegue se valer do seu stafe, escolhido a dedo, desautorizando-os, desmoralizando-os e indiretamente, chamando-os de incompetentes. Será que também faltou motivação ao seu stafe?
Será?
Será que ele também pensou em chamá-los de preguiçosos, de indagá-los por que não correspondem ao trabalho e por que estariam desmotivados em ajudar o município.
Será?
Será que a régua que mede o servidor efetivo é a mesma que mede o servidor comissionado ou gratificado?
Será?
Será que ele sabe que o comissionado é passivo de exoneração pela tutela do gestor. Basta querer.
Será que quer?
Será que quem brada querer o bem para a cidade se aterá ao capricho de fazer a população pagar pelo seu aferro uma vez que, aparentemente, se mostraram desnecessários.
Será?
Será que o autoritarismo é um problema existente na gestão pública onde se sabe que é vedado ao servidor público, principalmente ao gestor, permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente inferiores.
Será?
Será que a população espera uma probidade exemplar da autoridade máxima na defesa de uma Administração Pública proba, íntegra e que se atente ao decoro da função e evite todo e qualquer abuso.
Será?
Será que os “Aurélios” estão certos?
Será?
Há quem entenda que uma ação autoritária pode ser associada ao poder de um despóta, autocrata, mandão, opressor, potentado, sátrapa, tirano. absolutista, antidemocrático, arbitrário, autocrata, cesarista, déspota, tirano e totalitário e ser vista como uma ação arbitrária, discricionária, ditatorial, dogmática, dominadora, iliberal, imperiosa, impositiva e opressora. Esses “Aurélios”!
Mas eu não acredito.
Será?
Pelo que vejo, na gestão impera a democracia. Opiniões e questionamentos são valorizados. A cada decisão, a realização de um sonho, de um objetivo comum, de um planejamento e um engajamento coletivo. Não existe o “eu quero” e sim a “nossa necessidade” e “nossa melhor decisão”. Não tem essa coisa de apenas um mandar. Tudo é democrático e respeitoso. Alias ninguém é oprimido. Ninguém é xingado (insultado, injuriado, ofendido, atacado, destratado, enxovalhado, ultrajado, agredido, afrontado ou desacatado). Ninguém nem é perseguido. Ninguém é removido pela vontade mórbida de uma pessoa, usam-se apenas critérios técnicos. Todos recebem apoio e são valorizados em sua função. Até o sindicato é valorizado, alias foi promessa de campanha, e nem que seja para um cafezinho serão sempre bem recebidos. Prevalece o diálogo. Prevalece a educação. Prevalece a polidez e o respeito a cada servidor. Todos são valorizados, qualificados e remunerados pelas suas qualidades e não pela subserviência. Alias subserviência aqui não tem vez. Servidor tem altivez. Tem postura. Tem vontade. Tem brio e liberdade. Trabalham com gosto, motivados pela valoração e pelo melhor patrão do mundo. Quase são felizes.
Quase?
Será?
Pontes e Lacerda, 23 de agosto de 2021 – SINFPPEL
Será que leram é entenderam tudo Isso? Será?